25 agosto 2013

Mundo das Profissões: Jornalismo

Olá olá meus caros, como vão vocês?
Pois bem, decidi criar essa nova tag, pois ultimamente ando pra lá de confusa sobre o que prestar no ano que vem, e acredito que boa parte de vocês esteja assim também.
Então vou começar a postar para vocês sobre um pouquinho do que conheço.
Nessas últimas semanas, têm acontecido palestras no colégio sobre algumas profissões; até agora só pude ir na de jornalismo. Infelizmente, perdi a de medicina porque fiz o favor de cortar a energia da casa inteira quando decidi ir tomar banho.
Mas vamos à cereja do bolo…
Na última quarta-feira (21/08), as 20h, no D’incao Instituto de Ensino, aconteceu a palestra de Jornalismo com uma das mais incríveis jornalistas de Bauru, Fernanda Villas Bôas.
A Fernanda, além de ter cursado jornalismo, fez mestrado em comunicação na UNESP, foi professora da UNIP, e atualmente é professora de comunicação na USC e trabalha na Editora Alto Astral.
Vou contar para vocês de cabo a rabo, o que rolou por lá...

Jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes (e internautas).”
                                                                                                           
                       - Clóvis Rossi
Mas afinal, o que é notícia
“É um pedaço do social que volta ao social.” (Bernard Voyenne)

“Informação atual, verdadeira, carregada de interesse humano e capaz de despertar a atenção…” (Luiz Amaral)

“A notícia é uma janela para o mundo.” (Fernanda Villas Bôas)

Depois de definições de alguns conceitos importantes, ela nos explicou sobre uma das maiores coisas que se aprende em jornalismo: O mito da objetividade; no qual a grande imprensa deve adotar uma posição neutra e publicar os fatos com rígida imparcialidade.

Assim, passaram a ser privilegiadas duas novas orientações: A objetividade (para abarcar mais leitores) e a concisão (para otimizar o uso do papel).
E dessa forma surgiu o jornalismo… Que no Brasil, é inspirado pelo jornal americano.
Dentro disso, cabe fazer as perguntas essências da profissão: Quem, o quê, quando, onde, como, por quê e para quê.

Inicialmente, um jornalista trabalhava ou na imprensa ou assessoria de imprensa; hoje existe um meio bem mais amplo de formas jornalísticas, como revistas, sites, canais de internet e programas de TV.

O que nos abre as portas para apostar no empreendedorismo: Na internet, ele pode instituir e fortalecer uma via de expressão por meio de um blog, de um site cooperativo ou de um canal no youtube. Um bom exemplo disso é o Mídia Ninja (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação), grupo ligado a ONG cultural Fora do Eixo, que promovem uma nova maneira de reportar a matéria em um canal no youtube.
Ou seja, como vocês podem perceber não existem mais fronteiras, a cada dia surge uma nova ideia jornalística inovadora.


“O ideal seria que existissem muitas mídias alternativas contribuindo para comunicação jornalística ampliar sua abrangência, o crescimento de informações, opiniões. Assim, seria mais fácil o público consolidar sua própria interpretação da realidade, o verdadeiro foco da cidadania: Mais gente participando do processo histórico.”

Muito Bom
Muito ruim

Aprender no dia a dia, com cada nova entrevista.
A rotina: Tem dias parados,nem todos os dias é uma aventura.
Ser sujeito do processo histórico: Permite o jornalista participar de movimentos sociais, políticos culturais...
A remuneração: Trabalhar muito e ganhar pouco no começo.
Assinar um furo: Publicar um fato matador, ou conseguir uma revelação bombástica, que altera um quadro sociopolítico.
A vaidade no meio: Convive-se com muita vaidade e falta de ética no meio. (O fato interessa, não o jornalista)
Conhecer gente interesse: Quem trabalha com humanidades em geral (jornalismo cultural) tem a oportunidade de conhecer pessoas como artistas, escritores… Isso amplia o repertório e a visão de mundo.

Ser contaminado pelo medo: O que vai acontecer com o jornalismo? Ele pode morrer?
   

Ela também deu algumas dicas para saber se você realmente gosta da profissão, porque muitas vezes o que sabemos sobre é só a “parte boa da história”.
Para ser um bom jornalista você tem que ser apaixonado por jornalismo, independente de qualquer outra coisa; é preciso se interessar por assuntos contemporâneos (história, política, cultura, comportamento); você precisa gostar de ler, sem discriminar nada (de livros até bula de remédio), gostar de escrever e conhecer a língua, que é a sua ferramenta de trabalho. É preciso duvidar do que você ouve e do que você lê, pois muitas vezes as realidades são impenetráveis a primeira vista; Investigar, debater, mudar de ideia…
É preciso ser criativo!
Enfim, isso foi boa parte do que pude conhecer do jornalismo. Além disso, convivo com uma querida, que é mãe da minha melhor amiga e jornalista, Ianara Linares Althero, uma mulher que sempre me fez ter esse gosto pela profissão, que me mostra a cada dia essa paixão que tem pelo o que faz, e faz muito bem; também trabalha na Editora Alto Astral e com a Fernanda! 
Vou deixar o blog da Fernanda, para vocês conhecerem um pouco mais sobre ela.
Espero que essa nova tag ajude, ou pelo menos, dê uma mãozinha nesse momento horripilante que é escolher o futuro.

Grande beijo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário